Terminou o espectáculo VINHO VADIO no Teatro Trindade.
Como é de vinho vadio que se trata o artista «diseur» João Brás embebeda-se (salvo seja!) durante a exibição com uma jeropiga carrascona, e depois troca tudo no passo cambaleado, e já não se percebe onde começa Baudelaire e acaba Álvaro de Campos.
Há até um ou outro poeta que não aparece dito nas sequências, ainda que esteja escarrapachado e divulgado nos programas e nas colunas do Teatro. Deverá ser o mais borracho mas nem é cantado nem tocado pelos guitarristas e violinista, transformados estes em fantasmas, certamente por causa da ressaca das noites inebriadas.
E é por isso que o espectáculo é fenomenal, um fenómeno lisboeta, genuinamente vadio, finoriamente alfacinha.
Armando figueiredo (Daniel cristal)
Obrigado ao poeta Rogério
in
http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt/90949.html
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